A profissão invisível
Dia Europeu do Cuidador
Para marcar o Dia Europeu do Cuidador, o Notícias de Ourém foi conversar com as funcionárias do Lar de Idosos da Fundação Dr. Agostinho Albano Almeida. Aquelas que cuidam todos os dias, todo o ano, expressam as suas frustrações e preocupações
EVA GOMES
A Fundação Dr. Agostinho Albano Almeida acolhe, atualmente, cerca de 69 idosos, praticamente todos do concelho de Ourém. Estes utentes são cuidados, 24 horas por dia, por 27 funcionárias da ação direta, ou seja, quem está a tratar deles diretamente.
Estas cuidadoras não são suficientes para suprir as necessidades dos utentes. A Diretora Técnica, Andreia Marques, explica que “era preciso muito mais”, mas é uma ideia ambiciosa. Com as obras de expansão da estrutura residencial, os desafios vão aumentar.
As dificuldades da profissão tornam-se um impedimento para que mais pessoas se candidatem a este tipo de trabalho. O baixo salário, as horas inconstantes e a carga física e emocional pesada, fazem com que a profissão de cuidador seja menos apetecível. Num país cada vez mais envelhecido, Andreia acredita que o “Estado tem de dar mais incentivos, mais apoio”, de forma a garantir que os lares como o da Fundação consigam continuar a funcionar.
(Artigo completo na edição de 03/10/2025)

