O padre que “marcou a história da Diocese”
“Monsenhor José Galamba de Oliveira: Um Homem à Frente do Seu Tempo”
“Quem tem memória longa conhece a estrutura intelectual” de Monsenhor José Galamba. As palavras são do seu sobrinho, José Oliveira de Sousa Dias, na apresentação do livro “Monsenhor José Galamba de Oliveira: Um Homem à Frente do Seu Tempo”, da autoria de Pedro Moniz, no domingo, dia 14, no Auditório Cultural dos Paços do Concelho
AURÉLIA MADEIRA
A sessão iniciou-se com uma introdução de canto lírico e contou, para além do autor, também com a presença do padre Barreirinhas, da representante da editora Hora de Ler, Clara Paulo, e Sousa Dias recorda que o tio era conhecido, sobretudo, por padre Galamba e que “o monsenhor é pouco usado, até porque este “foi um título dado quase no final da sua vida”. Sousa Dias lembra que, aquando das aparições de Fátima ele tinha 14 anos, sendo que, para a semana faz 41 anos da sua morte”.
Oriundo de uma família católica, José Galamba de Oliveira foi estudar por Roma, mas terá terminado o curso já em Portugal, para onde terá voltado por motivos de saúde.
O sobrinho não duvida que o padre, “realmente, marcou a história da Diocese, na sua refundação, com o Bispo de então, Dom José Alves Correio da Silva”. Mas essa marca ultrapassou a diocese, afirma, estendendo-se ao país e a fora dele. Conhecido no mundo porque “acompanhou durante vários anos a imagem da Virgem Peregrina. Por outro lado, esteve muito ligado ao Exército Azul, que tem uma importância grande dentro da Igreja Católica dos Estados Unidos, mas viajando também pelos outros continentes, com natural incidência por toda a Europa”.
Para além disso, “deu muita importância ao escutismo, que é uma escola de formação humana extraordinária”. Mas, sobretudo, “ele foi um padre que deu uma importância muito grande à ação católica.
(Artigo completo na edição de 19/09/2025)