Zona Industrial da Freixianda 

“Elefante branco” ou aposta ganha? 

  

Na penúltima reunião da Câmara Municipal de Ourém, a vereadora da oposição, Cília Seixo, apresentou uma declaração relativa à Zona Industrial da Freixianda. 

Refere a posição assumida pelo seu partido no início do processo de construção da ZI da Freixianda, onde afirma que “além de considerarem desadequado o processo de compra dos terrenos, chamaram a atenção para a necessidade de efectuar um estudo de viabilidade económico financeira e sociológica para poder avaliar o impacto desta ZI no desenvolvimento do norte do concelho” por se tratar de “um investimento avultado, de cerca de 5 milhões de euros, provenientes de fundos europeus, mas também dos cofres do município, cujo impacto devia ser previsto e acautelado”.   

O Notícias de Ourém confrontou o presidente da Câmara com as acusações feitas. O autarca desvalorizou-as, afirmando que “antes, a Freixianda só era falada quando havia eleições.” Quanto ao projecto de uma Zona Industrial, “falava-se nele mas nunca avançou. Resolvemos fazê-lo, através de uma candidatura. Está feito. Em princípio”, afirma, “estão 8 lotes vendidos”, avançando-se depois para uma segunda fase, para a qual, garante, “já há interessados”.  

Relativamente ao facto de a aquisição ter sido por empresas do concelho, Albuquerque considera importante que assim seja, porque se trata de empresas que, devido ao PDM, não podiam crescer nos locais onde estão e a mudança prova essas vontade de crescimento sem terem necessidade de sair do concelho para o fazer. Por outro lado, afirma, aquela zona industrial “não foi construída tendo em vista a implantação de grandes empresas”, sendo que “os lotes rondam os cinco mil metros”. Acrescenta ainda que “na 1ª fase houve logo ocupação de mais de metade”.