Bispo de Coimbra critica “rostos sem escrúpulos” que “prometem paraísos”

“Fátima continua a ser para os migrantes, reduto de fé, lugar de súplica e de gratidão a Deus, e símbolo de confiança na Virgem Maria”, afirmou o presidente da celebração da peregrinação internacional aniversária de agosto, D. Virgílio Antunes. “O povo migrante crê que Nossa Senhora de Fátima o ajudou a aguentar a dureza da vida e foi o seu auxílio sem o qual não conseguiria guardar a fé, mesmo que, frequentemente, sofra por não conseguir transmiti-la aos seus filhos como lhes foi transmitida a eles”, disse aos cerca de 50 mil peregrinos, presentes no santuário.
Também hoje, jovens continuam a sair o país, nem sempre “por uma decisão livre e isenta de constrangimentos”, embora, em muitos casos, as modalidades e motivações sejam bem diferentes. E também a Portugal chegam populações provenientes de outros lugares e contextos culturais e religiosos. Vêm em fuga à pobreza ou à guerra, em busca de novas oportunidades de vida que não encontram nas suas origens.