Suspeitas em tempo de campanha eleitoral

João Moura alude na AMO a alegada investigação em curso

João Moura está na “ordem do dia” graças a uma alegada investigação por corrupção e branqueamento de capitais. O presidente da AMO e Secretário de Estado da Agriculturadiz desconhecer investigação e fala de “suspeitas infundadas”. Em Ourém, o tema é “conversa de café” e questiona-se a “oportunidade do caso” em tempo de campanha eleitoral. No plano nacional, Montenegro mantém confiança política, Chega quer ouvir o secretário de Estado no Parlamento e PAN pede “demissão imediata”

CARLA PAIXÃO

Na última semana, o presidente da Assembleia Municipal de Ourém e secretário de Estado da Agricultura, João Moura, tem sido alvo de destaque, por alegadamente estar a ser investigado pela Polícia Judiciária (PJ) por suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais.

Em causa estarão alegadas movimentações financeiras envolvendo empresas das quais foi sócio-gerente, incluindo a aquisição de um imóvel destinado a um projeto de agroturismo na vila da Golegã.

A notícia, divulgada na passada segunda-feira, gerou reações imediatas no plano político e levou o próprio João Moura, no mesmo dia, a prestar uma declaração pública durante a mais recente sessão da Assembleia Municipal de Ourém — a última antes das eleições autárquicas marcadas para 12 de outubro, nas quais se recandidata à presidência daquele órgão autárquico, pela coligação Ourém Sempre (PSD/CDS-PP).

(Artigo completo na edição de 19/09/2025)