Entrevista: Rita Sousa

Candidata do Chega à Câmara Municipal de Ourém

Rita Sousa é a candidata escolhida pelo CHEGA para disputar a liderança da Câmara Municipal de Ourém (CMO) nas eleições autárquicas de 2025. Natural da Lagoa do Furadouro, Freguesia de Nossa Senhora das Misericórdias, tem 51 anos, é mãe de duas filhas e a sua vida pessoal e profissional girou sempre em torno da terra que a viu nascer e crescer.

Ao longo de 20 anos exerceu funções como administrativa em empresas locais, antes de iniciar uma carreira por conta própria — primeiro na mediação imobiliária e, desde 2020, na intermediação de crédito. Uma atividade que, como sublinha, a mantém em contacto direto com a realidade das pessoas e com os desafios que enfrentam diariamente.

Estreia-se na política motivada pela convicção de que Ourém precisa de uma nova abordagem, assente na mudança e na renovação.

Rita Sousa aponta a Saúde, Habitação, Transportes, Educação e Segurança como as áreas prioritárias da sua candidatura, defendendo uma gestão assente na proximidade com os cidadãos, na transparência dos processos e no rigor na utilização dos recursos públicos.

CARLA PAIXÃO

Pode começar por se apresentar aos nossos leitores? Quem é a Rita Sousa, candidata do CHEGA à CMO?

Tenho 51 anos, tenho duas filhas, (uma com 26 e outra com 16 anos), sou uma pessoa tranquila que gosta de ajudar os outros. É sempre com gosto que o faço, tanto na minha vida pessoal como na vida profissional. Gosto imenso de viajar, o que faço sempre que posso.

Nascida e criada no concelho de Ourém…

Sou natural do concelho de Ourém, mais concretamente da freguesia de Nossa Senhora das Misericórdias, da aldeia Lagoa do Furadouro. Toda a minha vida vivi e trabalhei no concelho. Andei na escola em Ourém, no Ciclo na Escola Secundária, e fiz parte da primeira turma da Escola Profissional.

Qual é a sua formação e qual tem sido o seu percurso profissional?

Tirei o Curso Técnico de Gestão – nível IV – na Escola Profissional de Ourém e depois fiz diversas formações para as áreas de negócio que fui desenvolvendo. Trabalhei durante 20 anos como administrativa em duas empresas do concelho, na zona de Fátima, e em 2016 decidi trabalhar por conta própria, primeiro na área da mediação imobiliária e em 2020 abracei o projeto da intermediação de crédito.

De que forma é que a experiência que tem enquanto intermediária de crédito pode contribuir para a sua atividade política e autárquica?

A minha atividade profissional permite-me lidar com muitas pessoas, cada uma com os seus desafios, embora numa área específica, mas isso acaba por ser uma mais-valia para entender muitas das dores das pessoas e tentar de alguma forma poder ajudá-las. Nesta, como em tantas outras profissões, acabamos por ser um bocadinho de psicólogos e isso é muito enriquecedor.

Esta é a sua primeira incursão na política. O que a levou a aceitar o desafio de se candidatar pelo Chega?

Sim, é verdade. Esta é a minha primeira experiência política, mas sou uma pessoa que gosta de desafios. Este foi um desafio que surgiu e que me fez sentido, pois Portugal e os portugueses anseiam pela mudança. Acredito que tem de se começar por algum lado e que alguém tem de dar o primeiro passo.

Foi fácil constituir as listas do Chega?

Foi relativamente fácil, infelizmente ainda há muitas pessoas que não querem dar a cara pela mudança, e temos de respeitar. É sempre um desafio, mas temos uma equipa determinada. O Chega cresce aqui, sendo um espelho do país, em que muita gente está saturada do ´mais do mesmo´.

Como é que olha para o projeto político do Chega, a nível nacional?

É um projeto ambicioso, que acima de tudo tem como objetivo o bem de todos os portugueses e uma realidade mais equilibrada, para um futuro com menos assimetrias sociais.

(Entrevista completa na edição de 19/09/2025)