“Somos todos humanos. Somos todos iguais”

Mãos Unidas com Maria: um ponto de luz na ajuda humanitária

A propósito do Dia Mundial da Ajuda Humanitária, celebrado a 19 de agosto, o jornal Notícias de Ourém foi ao encontro de uma das pequenas associações humanitárias do concelho de Ourém, a Mãos Unidas com Maria. No meio de donativos e caixotes, Florinda Marques, presidente da associação, recebeu-nos e contou-nos sobre o trabalho desenvolvido na organização

Eva Gomes

No passado dia 11 de agosto, chuvas torrenciais assolaram o território de São Vicente, uma ilha em Cabo Verde. Estradas ficaram inundadas, habitações destruídas e foram arrastados pessoas e veículos. Até ao momento, foram dadas como mortas nove pessoas, três desaparecidas e 12 desalojados.

No início desta semana, a azáfama era visível no armazém da associação Mãos Unidas com Maria, fruto de uma só missão: enviar um contentor de ajuda humanitária até dia 24 de agosto, para São Vicente. Tudo o que possa despachar-se para a ilha é essencial nestes primeiros momentos após o desastre natural.

Esta é uma das várias situações em que a organização ajuda aqueles que mais precisam. Tanto em Cabo Verde, como em Portugal, o trabalho da Mãos Unidas com

Maria “é uma pequena gota num oceano de muita necessidade”, segundo a presidente Florinda Marques.

Desde 2017, a associação tem apoiado dezenas de famílias em Portugal, através de distribuição de produtos alimentares, tal como roupa e bens essenciais. Em 2022, criaram o projeto Horta Comunitária, em Fátima, na localidade de Lombo d’Égua, de forma a incentivar o espírito comunitário e a produção de alimentos para todos. Há sempre trabalho a desenvolver, de acordo com a presidente. “Entreguei a minha vida a uma causa”, explica Florinda.

(Notícia completa na edição do Notícias de Ourém de 22/08/2025)