Por “uma sociedade onde ninguém se sinta estrangeiro”

Peregrinação do Migrante e do Refugiado – Unidade na diversidade

O Santuário de Fátima recebeu nos passados dias 12 e 13, a Peregrinação do Migrante e do Refugiado, presidida por Joan-Enric Vives, arcebispo emérito de Urgel (Espanha), de que faz parte o Principado de Andorra

A Peregrinação do Migrante e do Refugiado ao Santuário de Fátima inseriu-se na 53ª Semana Nacional das Migrações, que tem por tema “Migrantes: missionários da Esperança” e é dinamizada pela Obra Portuguesa das Migrações (OCPM), da Conferência Episcopal Portuguesa.

“Com os migrantes, a Igreja alarga a sua tenda, vive a sua universalidade e consegue testemunhar o que é a unidade na diversidade”, disse Eugénia Quaresma em declarações à Agência ECCLESIA.

Para a diretora da OCPM, o cuidado dos migrantes e refugiados “é um percurso, é um caminho, não isento de tensões, não isento de conflitos”, mas que é necessário “percorrer juntos”.

“Não matemos os sonhos e as esperanças dos migrantes e refugiados, mas colaboremos na sua realização, não vendo as migrações como uma ameaça, mas como uma oportunidade de crescermos em humanidade, como um caminho de fraternidade”, afirma a Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, estrutura da Conferência Episcopal Portuguesa que coordena a pastoral dos migrantes.

Na mensagem para a 53ª Semana Nacional das Migrações, a Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana apela à “construção de uma sociedade onde ninguém se sinta estrangeiro”.

Durante a peregrinação de agosto a Fátima, na Missa do dia 13, teve lugar a oferta de trigo, usado para a confeção das hóstias que são necessárias para as várias celebrações no santuário mariano.

Fonte: Agência ECCLESIA