Memória, cultura e identidade
Centro de Documentação Joaquim Ribeiro celebra 5.º Aniversário
Da requalificação da antiga Escola Primária do Zambujal nasceu, há cinco anos, o Centro de Documentação Joaquim Ribeiro, concretizando um sonho antigo de Sérgio Ribeiro: perpetuar a memória do seu pai, figura histórica e incontornável do concelho de Ourém
CARLA PAIXÃO
O Centro de Documentação Joaquim Ribeiro (CDJR) celebra esta sexta-feira, 26 de setembro, o seu 5.º aniversário com um programa aberto à comunidade repleto de atividades culturais, momentos de convívio e partilha de memórias. A data assinala não só meia década de existência deste espaço emblemático, mas também a afirmação do seu papel enquanto lugar de memória.
Situado na antiga Escola Primária do Zambujal, o CDJR é um exemplo de como a requalificação de um edifício pode devolver à comunidade um novo espaço com vocação cultural e educativa. A escola, cuja origem remonta a finais da década de 1940, teve um percurso marcado pelo esforço coletivo das populações locais e pela evolução das políticas educativas nacionais. A versão mais recente da escola, construída entre os anos 1960 e 1977, funcionou até ao encerramento ditado pela centralização do ensino e a criação de centros escolares.
Foi neste contexto de transformação social e educativa que nasceu o Centro de Documentação Joaquim Ribeiro, inaugurado em setembro de 2020.
O espaço é uma homenagem a Joaquim Ribeiro, figura histórica do concelho de Ourém, cuja memória foi perpetuada por vontade do seu filho, Sérgio Ribeiro — antigo deputado à Assembleia da República e ao Parlamento Europeu, e ele próprio uma personalidade marcante da vida política e cultural portuguesa.
(Artigo completo na edição de 26/09/2025)