Não basta ler, é preciso entender

Não basta ler, é preciso entender Agrupamento de escolas Conde de Ourém 

O Plano Nacional da Leitura fez a sua festa da semana da leitura no decorrer desta semana que agora acaba, em 5 cidades, em escolas onde funciona o PAL – Plano de Acão para a Leitura.  Em Ourém decorreram várias atividades no Agrupamento Conde de Ourém por se tratar de uma escola-piloto deste programa que decorre em simultâneo com a Semana da Leitura da autarquia. 

O diretor do agrupamento falou com o Notícias de Ourém explicando que este é o segundo ano “do projeto de ação, do Plano de Ação da Leitura”, que começou com a assinatura de “um protocolo de parceria com o Plano Nacional de Leitura, para desenvolvermos essa competência leitora, tendo, de acordo com o diagnóstico que foi feito e que é nacional, o facto de se saber que os alunos que não tiverem essa competência leitora, acabam por ter dificuldades a todas as disciplinas, não só o português”. Ou seja, não basta ler, é preciso entender o que se lê. 

Assim, diz-nos Diogo Alves, “vamos tentar introduzir, estimular e fazer algumas diferenças com o propósito de que, nos exames nacionais deste ano e do próximo ano, consigamos ter algum impacto decorrente deste plano”. 

O diretor sabe que “objetivo é muito ambicioso, mas se isso servir para sensibilizar para a importância de leitura e conseguirmos, aqui e ali, introduzir pequenos estímulos e pequenas situações, já é ganho para nós” porque, reafirma, “a competência leitora é transversal nos domínios das diferentes disciplinas”. 

Conta que no ano passado foi feita “uma sensibilização interna de dados e de alguns indicadores e de possibilidades de alteração. Este ano é concretização, tudo isto monitorizado por Lisboa, pelo Plano Nacional de Leitura, fazendo estas reuniões connosco e a monitorização deste plano”.