Dia Mundial da Oliveira: mais de uma centena de iniciativas de valorização do setor olivícola em 32 concelhos portugueses 

“O olival e o azeite fazem parte da nossa idiossincrasia, da nossa cultura, do nosso património. Muitas vezes, as oliveiras representam os nossos avós, os nossos pais, os nossos antepassados…” 

(Luís Duarte de Melo) 

A propósito do Dia Mundial da Oliveira, assinalado a 26 de novembro, o Jornal Notícias de Ourém esteve à conversa com Luís Duarte de Melo, consultor do projeto Ouro Líquido e presidente da Associação para a Promoção do Olival e Azeite de Aire e Candeeiros (APOAC). O engenheiro agrónomo caracterizou a paisagem olivícola do concelho de Ourém, que ocupa 1.740 hectares do território, e sublinhou a urgência da sua valorização: “Os produtores têm de perceber, que podem ganhar dinheiro com a sua azeitona e isso não está a acontecer.” 

Por, CARLA PAIXÃO 

Como é que se organiza geograficamente o Olival no concelho de Ourém? 

Está presente em todas as freguesias do concelho, no entanto, com maior predominância nas freguesias de Nossa Senhora das Misericórdias, União de Freguesias de Freixianda, Ribeira do Fárrio e Formigais, e Fátima. Cinquenta por cento do Olival de Ourém, incide nestas três freguesias. Mas, nas restantes freguesias, está igualmente presente e de uma forma até preponderante do ponto de vista da cultura permanente dos espaços agrícolas.