Sonha da Taça vira pesadelo nos pénaltis

Quando o estreante Martim Silva travou o primeiro penálti da Sanjoanense, os deuses pareciam inclinados para a qualificação do Centro Desportivo de Fátima rumo à 3.ª eliminatória da Taça de Portugal. Pura ilusão. Vieirinha e Sandro Isabelinha falharam pouco depois, soltando a festa da formação de São João da Madeira, em pleno Estádio Municipal Papa Francisco.
Na memória, fica a eliminação do Fátima; na história, fica mais uma boa exibição dos campeões de Santarém… e mais um resultado negativo. Tem sido essa a sina da turma de Gonçalo Carvalho: jogar tão bem ou melhor que os adversários, sem conseguir ganhar.
Diante da Sanjoanense, equipa a militar na Liga 3, o Fátima conseguiu disfarçar a diferença de escalão, com muita organização e grande espírito de união. Faltou resolver o problema de sempre: a ineficácia na decisão. O último passe, o remate letal, continua a não sair, com reflexos naturais na ausência de vitórias. Some-se outro ingrediente: a sorte ou a falta dela. Neste jogo, por exemplo, houve até uma bola na trave, em pleno prolongamento, com Diogo Oliveira muito perto de marcar aquele que poderia ter sido o golo da vitória, evitando o pesadelo nos penáltis.
Limpar a cabeça: domingo (29/9, regressa o Campeonato de Portugal, com o Fátima a visitar o Marinhense, na esperança de conquistar a primeira vitória na Série C.