“Acredito que o que se vive no luto é o outro lado do amor”
Diogo era guarda-redes e “dentro de campo, era feliz”, conta a mãe, Olga Silva. Acabou por perder a batalha pela vida, aos 11 anos, a 11 de dezembro de 2018, na unidade dos cuidados intensivos do hospital D. Estefânia em Lisboa, quatro meses depois de a ter iniciado.
A história dele, de força, luta, coragem e fé está contada no livro “Acredito Diogo – um dia perceber o porquê”, apresentada na Biblioteca Municipal de Ourém, a 14 de setembro. É o retrato da dor, mas também do amor, escrito por Olga Silva e partilhado em 368 páginas.
Os quatro meses são agora assinalados como aqueles que em “aprendemos o significado de amar”, adiantou num testemunho emotivo. “Diogo passou no processo sofrendo sozinho e encobriu dor, medo e desespero”, realça a mãe. Ao longo do tempo que passaram no hospital, Olga Silva viu “mortes de crianças, desespero e sofrimento dos pais” e “percebi a incapacidade face à vida”.