Ourém é palco de uma investigação inédita em julho
Uma equipa de investigadores da área da arqueologia vai realizar uma incursão a 100 metros de profundidade nas galerias do subsolo ouriense para desvendar os mistérios do passado humano. A descoberta de uma sala repleta de vestígios de ossos humanos associados a animais vai ser o foco de trabalho, de 12 a 15 de julho.
Para tal, a equipa internacional, composta por sete instituições de ensino superior e quatro centros de investigação, irá viver durante 3 dias e 3 noites na escuridão para estudar e exumar estes vestígios que foram detetados em 2023, no Algar da Malhada de dentro, na Freguesia de Alburitel. Segue-se, já em laboratório, uma etapa de inventariação e interpretação dos achados. Ainda no terreno, a equipa irá proceder ao estudo da Anta da Zurrague e Lapa da Furada, realça a investigadora Alexandra Figueiredo, do Instituto Politécnico de Tomar.