De aerogramas a ‘cavalitos’, a jornada de entrega de correspondência do carteiro inesquecível
Sem endereços de ruas na correspondência, conhecia, de cor, os nomes dos habitantes das localidades onde entregava correspondência. Durante 34 anos, Manuel Lopes percorreu diariamente 40 quilómetros (de bicicleta e depois de motorizada) para levar aos destinatários as cartas, os vales da Segurança Social e no tempo colonial, os aerogramas.
Foi o homem que entre 1965 e 1999 que entregou a carta destinada a Maria Serralheira – Portugal, à sua destinatária, uma senhora da freguesia de Alburitel, ainda que esta não contivesse mais elementos. Para isso contribuiu a ajuda de um outro ouriense que, na distribuição do correio em Lisboa, terá escrito: “Será Alburitel?”. Num serão promovido pela Junta de Freguesia, houve ‘estórias’ do carteiro e não só, a 20 de abril.